O homem está sujeito às coisas do mundo. A culpa é o amargo da boca pela não confissão e arrependimento. Deus espera de nós esse reconhecimento a partir do qual retornamos à sacralidade da existência.
Somos concebidos na divindade. Deus criador nos tornou vivos para carregarmos a centelha definidora e, a partir desse exercício, criarmos a sabedoria que nos faz parte Dele. No escalar do abismo da sabedoria, vencendo o paredão construtor do conhecimento da alma, somos expostos às tentações do pecado, aquele desviar sedutor do caminho santo. Ao cair, a culpa e a força para não aceitá-la invade-nos. Somente pela confissão e arrependimento retornamos à nossa sacralidade original.
A água do nosso perdão é a expressão em nossos corações da misericórdia de Deus. Todos nós carregamos a terrina de água benta que nos limpa do pecado e aceitar a voz inspiradora de Deus nos faz misericordiosos com nossos próprios erros.
Nosso destino compulsório é alimentarmo-nos do pão sagrado de Deus, mas para isso é preciso estar limpo de nossos pecados. O perdão e a água que nos purifica estão dentro de nossas almas e utilizá-los depende de nossa consciência. Deus perdoa-nos através de nossas compreensões, de nossas confissões e de nossos arrependimentos.
É sempre importante lembrar que Deus nos espera santos. Os santos que ele espera são os que seguem suas leis e, como ele, desenham suas vidas pela tríade do amor, justiça e respeito. Imperfeitos, caímos em pecado e precisamos retornar e, com isso, construir a sabedoria da existência que nos permite o retorno ao sopro.
Viver é estar sujeito ao pecado. Ser sábio é reconhecer, confessar, arrepender e limpar-se prazeirosamente nas águas bentas de nossas terrinas. Assim tornamo-nos santos. Assim tornamo-nos Deus.
É reconfortante saber que Deus é tão generoso conosco,apesar de tudo de errado que fazemos,mesmo sem querer,e nos mais uma mais uma chance,e mais uma .